Uma história com mais de três décadas

A Baja Portalegre 500 foi a primeira competição de todo-o-terreno organizada em Portugal, em abril de 1987, tendo como base a cidade de Portalegre.

Em 1982, tinham-se iniciado, ainda com uma dimensão reduzida, as primeiras atividades não competitivas portuguesas entre Megre e alguns amigos. Mas as participações de José Megre no Paris-Dakar de 1982, 1983 e 1984 serviram de inspiração para que fosse transportada a emoção, a adrenalina e a aventura para terras portalegrenses, daí a criação do Clube Aventura.

José Megre, juntamente com o seu amigo, sócio e navegador, Pedro Vilas Boas, contaram com uma primeira edição cheia de sucesso: 130 carros e mais de 69 motos participaram na primeira Baja, então chamada Rali Maratona de Portalegre  Finicisa.

A prova era constituída por um circuito de 400km, percorrido duas vezes sem quaisquer interrupções. Fortes chuvas e percursos lamacentos aumentaram o nível de dificuldade entre os pilotos e criaram um ambiente que anos mais tarde ainda é visto como característico da Baja. A segunda e a terceira edição viram o número de inscritos a duplicar — e foi precisamente no terceiro ano de prova, que foram atingidos valores máximos: 219 carros e 232 motos.

Rapidamente a Baja Portalegre alcançou uma reputação além-fronteiras, contando com participações de pilotos de renome internacional todos os anos. Colin McRae, Carlos Sainz, Hiroshi Masuoka, Serge Bacou, Thierry Charbonnier, Gilles Lalay, Stephane Peterhansel, David Castera, Cyril Esquirol, Richard Sainct, Alain Perez, Thierry Magnaldi são alguns exemplos.

EVOLUÇÃO DA PROVA A CADA ANO: 

2023 – Para a edição deste ano, os ingredientes mantiveram-se: chuva, lama, vento e muito público. Os dias 26, 27 e 28 de outubro foram marcados por emoção à flor da pele nest que foi um "Portalegre à antiga": uma prova de superação para os mais de 400 concorrentes que enfrentaram a 37.ª Baja Portalegre 500.

A nível de competição, João Ferreira conquistou a segunda vitória consecutiva em automóveis, agora acompanhado por Filipe Palmeiro, ao volante do Mini JCW Plus da categoria T1+. O ex-campeão nacional e europeu de bajas, que tinha chegado a Portugal de uma vitória no Rali de Marrocos na categoria T4, geriu com mestria a dureza habitual dos percursos alentejanos nos dois setores seletivos de sábado. Nasser Al-Attiyah e Mathieu Baumel, dois nomes que geraram interesse e curiosidade entre o público, estrearam-se com o Provider Hunter. Apesar de não terem conseguido chegar aos lugares do pódio devido a uma penalização, abriram caminho para que Yazeed Al-Rajhi / Timo Gottschalk (Toyota Hilux T1+) e João Dias / João Miranda (Can-Am Maverick X3) conseguissem o segundo e o terceiro lugar respetivamente.

Das quatro para as duas rodas, Bruno Santos teve finalmente o seu lugar ao sol, dez anos depois de se estrear na Baja. O piloto da Husqvarna, bicampeão nacional de TT Rally Raid em 2018 e 2019, ascendeu à liderança sensivelmente a meio do setor seletivo de sábado e foi paulatinamente aumentando a diferença para os mais diretos adversários. Os restantes lugares do pódio foram ocupados por André Sérgio (Beta) e por Gonçalo Amaral (Honda).

Depois de uma ilustre carreira nas motos, Hélder Rodrigues (Can-Am) alcançou pela primeira vez o lugar topo do pódio em SSVs. Ao mesmo tempo, João Vale (também ao volante de um Can-Am) bisou em Portugal numa vitória em Quads.

Por fim, na prova dos mais pequenos, foi Domingos Cunha, em Yamaha, o mais rápido, chegando à sua segunda vitória consecutiva na Mini-Baja. Já Bernardo Caiado (Gas Gas), Manuel Amaral (Yamaha), Luís Rodrigues (KTM) e António Feliciano (Yamaha) encerraram o grupo dos cinco primeiro.

2022 – A 36ª edição da Baja Portalegre 500 foi palco de incertezas até ao último quilómetro, mas também de novos recordistas que ficarão para a história. Num ano marcado por um pódio totalmente português em autos, João Ferreira foi a grande estrela ao ter-se tornado no vencedor mais jovem de sempre num evento da Taça do Mundo FIA de Bajas, com apenas 23 anos.A batalha até ao primeiro lugar foi, no entanto, renhida, com as severas condições climáticas a ditarem o estado das pistas. A diferença entre o MINI vitorioso e o Can-Am foi apenas de 21,7 segundos, deixando para trás a dupla João Dias/João Miranda, que conquistou, no final, um impressionante segundo lugar. Já Luís Portela Morais, navegado por Tomás Neves, lucrou com os problemas mecânicos de Yazeed Al-Rajhi e conseguiu assegurar o terceiro lugar. Nas motos, a história continuo a ser escrita apenas com um único nome: António Maio, que ganhou a prova pelo oitavo ano, mas desta vez com apenas 0,1 segundo de diferença para Martim Ventura, naquela que foi a maior diferença de sempre entre os dois primeiros classificados na Baja. 

E por falar de recordes, contuo-se outros nos Quads. João Vale estreou-se a ganhar, após uma animada luta pela vitória disputada entre o piloto da Yamaha, Luís Fernandes. Já em SSV, Gonçalo Guerreiro consagrou-se vencedor pelo segundo ano consecutivo, um sucesso que lhe permitiu receber o título de campeão nacional. Atrás ficou João Monteiro/Nuno Morais e Marco Pereira/Eurico Adão a fechar o terceiro lugar do pódio.

2021 – Uma Baja marcada essencialmente pela chuva motivou os quase 400 concorrentes a uma competição baseada na superação. No final, este foi um ano de primeiras vitórias, mas também de estabelecer novos recordes: Krzysztof Holowczyc subiu ao topo do pódio pela terceira vez em Autos; António Maio pela sétima em Motos; já Luís Fernandes, em Quads, e Gonçalo Guerreiro, em SSV, conquistaram a primeira vitória da carreira na edição deste ano. É igualmente importante o destaque para os títulos da Taça do Mundo FIA de Bajas Cross-Country, conquistados pelos irmãos portugueses Alexandre e Pedro Ré (Categoria T4), assim como por Bianchi Prata (Veteranos/Moto). Em mais um ano histórico, a 35ª Baja Portalegre 500 reforçou novamente o seu prestígio e a sua dimensão internacional enquanto uma das mais desafiantes provas do mundo.

2020 – Um ano totalmente atípico, com a pandemia global de Covid-19 a ditar muitas limitações e obrigações, entre elas a proibição de público, que acatou e não marcou presença pela primeira vez, a necessidade de um teste negativo a todos os intervenientes, e ainda um temporal muito forte que provocou significativos cortes na distância total da prova dado o estado do piso. Em termos desportivos, Bernhard Ten Brinke foi o mais forte nos Carros com a Toyota Hilux Overdrive. Nas motos, Sebastian Bühler fez o hattrick, uma vez mais com outra montada. Deste feita com uma Hero 450 Rally. Um resultado que lhe valeu a vitória na Taça do Mundo da FIM. Nos Quads, a saída de Roberto Borrego para os SSV (onde foi terceiro), deixou porta aberta para a vitória de Ruben Alexandre (Yamaha YZF 450R). O concretizar de um sonho para o jogem de 20 anos natural do Crato. Nos SSV triunfo para João Dias (Can-Am Maverick X3), que assim conquistou o título Nacional e a Taça do Mundo da FIM. Os outros títulos decicidos foram os nacionais dos Carros, com Miguel Barbosa a conquistar a oitava coroa da carreira, e o das Motos, com António Maio a levar a melhor.

2019 – Numa prova decisiva, Orlando Terranova triunfou com o Mini JCW Rally e, com isso, garantiu a conquista da Taça do Mundo de Bajas da FIA. Nas motos, Sebastian Bühler bisou, desta feita com uma Husqvarna FC 450, enquanto nos Quads o triunfo sorria, pela oitava vez, a Roberto Borrego. O piloto do Yamaha YZF 450R bateu o seu próprio recorde ao totalizar oito vitórias, as últimas cinco consecutivas, elevando um pouco mais a fasquia para quem o quiser superar em termos de triunfos em qualquer uma das categorias que fazem parte da prova. Nos SSV, novo ano, novo vencedor, com Pedro Carvalho e André Guerreiro, em Can-Am Maverick X3, a levarem a melhor.

2018 – Um ano em que Nani Roma regressou à mítica prova alentejana para se estrear a vencer nos carros, aos comandos de um Mini JCW Rally, no que foi a derradeira preparação para mais uma participação do espanhol no Dakar. Nas Motos, também um vencedor estreante, com Sebastian Bühler a subir ao mais alto do pódio com a Yamaha. Enquanto isso, nos Quads, Roberto Borrego assinava a quarta vitória consecutiva na prova, e a sétima da carreira para se tornar no piloto mais bem sucedido de sempre em Portalegre. Nos SSV, que alinharam na Baja Portalegre 500 pela segunda vez após a criação da categoria em 2017, vitória para Marco Pereira e Eurico Adão, com um Can-Am Maverick X3).

2017 – Se a edição anterior da Baja Portalegre 500 tinha sido marcada por feitos históricos, a prova de 2017 não foi diferente, com vários pilotos a estabelecerem registos recorde na competição do Automóvel Club de Portugal. Ricardo Porém voltou a vencer nos Auto, tornando-se no primeiro a assinar quatro vitórias consecutivas na Baja, batendo um recorde que já havia estabelecido no ano anterior. A isso o piloto de Leiria juntou ainda a conquista do título de Campeão Nacional de TT. Nas Motos a vitória foi para António Maio, que assim entrou para o “Clube dos Seis”, ao lado de Mário Patrão e de Roberto Borrego, que também conquistou o sexto triunfo na Baja entre os Quads, o segundo “hat-trick” do piloto. Nos SSV estreia auspiciosa de Ruben Faria, que levou de vencida a corrida.

2016 – Foi um ano histórico para a Baja Portalegre 500 que, além de celebrar a 30ª edição, viu Ricardo Porém tornar-se no primeiro piloto na história da prova do Automóvel Club de Portugal a garantir o terceiro triunfo consecutivo, enquanto Nuno Matos levou a melhor no Campeonato Nacional de TT com o terceiro lugar na prova. Entre as duas rodas, vitória para Luís Oliveira, que bisou no mais alto do pódio, enquanto a coroa de louros do Nacional de TT foi para António Maio. Um terceiro título sofrido para o piloto, que fez quase todo o último sector com a clavícula esquerda fraturada, consequência de queda que sofreu 10 km após a partida. No Quads Roberto Borrego também fez história ao vencer pela quinta vez, um recorde na categoria. Já nos UTV/Buggy, a vitória coube a João Silva e Marco Silva depois de terem sido apenas 17º no Prólogo.

2015 – Ricardo Porém repetiu o triunfo na Baja Portalegre 500, mas desta feita o ceptro foi para Miguel Barbosa, que com a segunda posição assegurou o sétimo título absoluto da carreira. No mais baixo do pódio ficou João Ramos. Já nos T2, o triunfo foi para Edgar Condenso e, tal como na geral, quem se sagrou Campeão foi o segundo classificado César Sequeira. Enquanto isso, nas duas rodas o triunfo foi para Luís Oliveira, que colocou ponto final em 11 anos de triunfos repartidos em exclusivo entre António Maio (5 vitórias) e Mário Patrão (6). Nos Quads Roberto Borrego terminou três anos de jejum em Portalegre ao assegurar a quarta vitória da carreira na prova do Automóvel Club de Portugal, enquanto João Dias levou a melhor nos UTV, com Daniel Russo a vencer nos Buggy.

2014 - Em 2014 a vitória na Baja Portalegre 500 valeu o título nacional de TT a Ricardo Porém, isto depois de quatro pilotos terem passado pela liderança ao longo da prova. Nasser Al-Attiya foi o primeiro líder, mas depressa perdeu a primeira posição no segundo dia para Filipe Campos. No primeiro controlo horário do segundo Sector Selectivo o brasileiro Reinaldo Varela era o mais rápido, com Porém logo atrás, panorama que se repetia no CP2. Contudo, a tirada terminou com João Ramos a garantir a melhor marca. Com as decisões adiadas, só no último SS é que Porém conseguiu saltar para a frente, passando o seu principal Miguel Barbosa, que acabou por terminar na quarta posição da geral, atrás de Al-Attiya, segundo, e de Varela, terceiro, e com Campos a fechar o Top 5. Enquanto isso, o russo Vladimir Vasilyev terminava na sexta posição, o bastante para garantir o título da Taça do Mundo de Ralis de Cross Country. Já nas motos, a vitória foi para Mário Patrão, que assim garantiu o título nacional, bem como o recordista de vitórias na prova do ACP e também no que toca a ceptros. Nos UTV o triunfo ficou a cargo de João Lopes, enquanto Ricardo Carvalho foi o melhor entre os Quads e Bruno Martins foi o grande vencedor nos Buggy.

2013 – A 27ª edição da clássica alentejana foi totalmente dominada por equipas polacas. Krysztof Holowczyc, em Mini All4 Racing, venceu pela segunda vez em Portalegre e conquistou a Taça FIA de Bajas. O seu compatriota, Martin Kaczmarski, em carro igual e navegado pelo português, Filipe Palmeiro, ficou em segundo. Neste ano a chuva não apareceu mas não foi por isso que as equipas não sentiram as dificuldades tradicionais desta prova. Pedro Grancha foi imune a problemas e acabou como melhor português, no último lugar do pódio. Nas motos, a triunfo de Mário Patrão foi renhido como nunca. O piloto sagrou-se campeão nacional com um triunfo garantido pela diferença de apenas um segundo para António Maio. Pedro Afonso fechou o pódio. Nos quads, André Carita foi o mais forte e nos UTV Buggys Nuno Tavares estreou-se a vencer.

2012 - Emoções fortes até ao cair do pano, com o checo Miroslav Zapetal a disparar da terceira posição que ocupava aquando da passagem pelo último ponto de controlo para a liderança da prova. Zapetal anulou os quase 13 minutos de atraso para ganhar com 34 segundos de vantagem sobre Rui Sousa, com Boris Gadasin a cair de primeiro para terceiro. Nas motas a glória foi para António Maio, com Mário Patrão a terminar a mais de oito minutos e Hélder Rodrigues a fechar o pódio. Nos Quads, vitória de Roberto Borrego, seguido de Rui Cascalho e André Mendes.

2011 - Mais de 600 participantes nas comemorações das Bodas de Prata da competição. Depois de um verdadeiro recital no último SS, Filipe Campos impôs-se nos automóveis, batendo Helder Oliveira por 2m41s e Miguel Barbosa por 2m53s. Com este resultado Filipe Campos tornou-se assim no recordista de vitórias na mais mítica das provas nacionais de todo-o-terreno. António Maio impôs-se nas motos, Roberto Borrego nos quads, Jorge Monteiro nos UTV e os irmãos Porelo nos Buggy.

2010 - Kryzstof Holowczyc, na Taça FIA de Bajas, e Filipe Campos, no Campeonato Nacional, acabaram por ser os pilotos com maiores motivos para festejar no final da 24ª edição da Baja BP Ultimate Portalegre 500, corrida sob difíceis condições atmosféricas, com a chuva a tornar a tarefa dos concorrentes ainda mais dura. O polaco juntou ainda a vitória na prova, garantindo o seu primeiro sucesso em Portugal. Nas motos venceu António Maio.

2009 – Quarta vitória para Filipe Campos (auto) e Mário Patrão (moto) em Portalegre.

2008 – Estreia mundial do novo Mitsubishi Racing Lancer que, através de Stéphane Peterhansel e Jean Paul Cottret, dominou a prova. Vitoriosos também – António Maio (motos) e Rui Mendes (quad), numa prova onde à partida alinharam 90 autos, 87 motos e 57 quads.

2007 – Numa prova disputada sem chuva e com muito pó, destaque para a terceira vitória de Miguel Barbosa, desta vez ao volante de um BMW X5, e ainda para o domínio de António Maio e Vítor Santos em Moto e Quads, respectivamente.

2006 - Alinharam 114 Autos, 127 Motos e 84 Quads. Domínio do espanhol Marc Blazquez. Nas motos, Mário Patrão foi o mais rápido e nos Quad seria Luis Engeitado quem levaria a melhor.

2005 - Com a presença das equipas oficiais da VW (Carlos Sainz, Bruno Saby, Jutta Kleinschmidt e Mark Miller) e da Mitsubishi (Hiroshi Masuoka e Luc Alphand), a prova foi disputada sobre péssimas condições meteorológicas, com a vitória a ser entregue ao francês da Mitsubishi. Nas motos a vitória foi para Mário Patrão. Nos quads o triunfo pertenceu a Rui Fernandes

2004 - A presença do piloto escocês Colin McRae, numa Nissan Pick Up, levou a Portalegre a presença de 250 000 espectadores (segundo dados da Guarda Nacional Republicana)

2003 - A 17ª Baja Anta da Serra 500 Portalegre continuou com o esquema de 3 sectores selectivos. Dois SS no sábado e um terceiro SS, ao qual se chamou “Epilogo”, no domingo.

2002 - Já com o estatuto de prova Taça FIA de Bajas, Portalegre regressou ao Campeonato Nacional com o estatuto de Prova “Joker”!!!

2001 - Na edição deste ano foi introduzido o sistema de 3 sectores selectivos, sendo o primeiro disputado após a realização do prólogo. A edição deste ano não contou para o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, mas candidatou-se à então criada Taça FIA de Bajas

2000 - A prova não foi pontuável para o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno (Auto). Paulo Barbosa torna-se no primeiro vencedor da categoria Quad.

1999 - Baja Porta da Ravessa 500 Portalegre – Entrada da Adega Cooperativa do Redondo que, a par da Câmara Municipal de Portalegre, foi dos principais patrocinadores da prova. Abandono do esquema tradicional de prova em linha, sendo esta dividida em 2 sectores selectivos com uma neutralização entre eles.

1997 - 11ª Baja Galp 500 Portalegre – Mudança do nome da prova, numa edição onde só se disputaram 182 Km, em 2 Sectores Selectivos, fruto das más condições atmosféricas que se fizeram sentir na prova.

1996 - O francês Alain Perez torna-se no segundo piloto estrangeiro a vencer a Baja na categoria de Motos.

1995 - Richard Sainct torna-se no primeiro estrangeiro a vencer nas duas rodas.

1993 - Tomaz Mello Breyner tornou-se no primeiro piloto a somar duas vitórias na categoria Auto.

1992 - António Lopes torna-se no primeiro piloto, desde que a categoria de motos passou a ser feita por um piloto apenas, a vencer a prova por três vezes.

1990 - Nas motos, a participação passou a ser só para um piloto.

1989 - A prova foi disputada numa única volta, num percurso de 500 km de extensão. A prova decorreu  sob o nome 500 km Cerveja Sagres Portalegre.

1988 - Nesta 2ª edição, o percurso teve 2 voltas sem interrupções, num circuito com 400 km.

1987 - Realizou-se a primeira edição da prova sob o nome de Rali Maratona de Portalegre – Finicisa. Nas motos, a prova era aberta à participação de 2 pilotos, tal como na Baja da Califórnia.

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